Autor (a): John Sandford
Editora: Arqueiro
Ano de lançamento: 2012
Páginas: 262
Onde comprar: Saraiva e Submarino
Classificação: 
Acostumado a assumir casos difíceis, o investigador do Departamento de Detenção Criminal de Minnesota Virgil Flowers é mandado a Bluestem, uma pequena cidade do interior, para ajudar a polícia local a solucionar um crime que chocou a população: um casal de idosos foi morto em sua residência com requintes de crueldade. Ao chegar à cidade durante a madrugada, Virgil é surpreendido por um incêndio no alto de uma montanha. A casa do fazendeiro Bill Judd é consumida pelas chamas e seu proprietário morre sob os escombros. Bill era um homem recluso e odiado. Há muitos anos, esteve à frente de um esquema fraudulento que levou centenas de fazendeiros à falência. Embora o dinheiro nunca tenha aparecido, ele foi julgado e absolvido. Além disso, seu envolvimento com várias mulheres casadas era de conhecimento de todos na região. Virgil não acredita em coincidências e fica intrigado com a morte do fazendeiro. Afinal, a pacata Bluestem passou duas décadas sem um único crime e nas últimas semanas foi cenário de três homícidios. Determinado a encontrar uma ligação entre os assassinatos, o investigador começa a conversar com os moradores e a descobrir seus segredos. Contudo, revirar o passado de uma pequena cidade pode trazer sérias consequências para um forasteiro.
“A Sombra da Lua”, de John Sandford, lançado pela Editora Arqueiro, foi um dos primeiros romances policiais que li. Confesso que, antes de lê-lo, o achava bobo, chato e metido a CSI. Me enganei.
A história se passa em Bluestem, uma cidadezinha como muitas outras, onde há vinte e tantos anos não ocorria um crime tão grave a ponto de assustar a população. Esta situação muda quando ocorre a morte de Bill Judd, um fazendeiro recluso e odiado que há um bom tempo tinha prejudicado muitas pessoas.
Com a cidade em pânico a polícia local não sabe o que fazer. Com isso, Virgil Flowers, investigador criminal do DDC (Departamento de Detenção Criminal) foi mandado para tentar desvendar este caso polêmico. Entretanto, ao contrário do que ele pensava, não seria nada fácil.
Apesar de tanta ação e suspense, o enredo também tem certo romance – embora eu ache que “romance” não se adequaria à história, afinal, ninguém ali estava realmente apaixonado. Entre tantas e tantas reviravoltas Virgil acaba conhecendo Joan, irmã de Jim Stryker, delegado de Bluestem – uma mulher irresistível que o faz levar a loucuras que até eu tenho vergonha de citar nesta resenha.
